ACTIVIDADES DA POPULAÇÃO MOÇAMBICANA

As atividades da população moçambicana são:

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Agricultura em Moçambique

Quais são os principais factores que influenciam a produção agrícola em Moçambique?

  1. O Clima

O factor climático é dos mais importantes condicionantes da actividade agrícola no país, uma vez que a disponibilidade de água, proveniente de chuva, de rios ou de lagos não estar distribuída de forma equilibrada no país e ainda a sua abundância sujeita a determinados períodos do ano.

2. A Topografia (Relevo)

As terras baixas (planícies) são intensamente trabalhadas por serem de fácil cultivo, por isso há grande concentração da população nestas zonas. Ex: as planícies costeiras, vales dos rios, as bacias hidrográficas são próprias para o cultivo de grandes variedades de cereais e feijões, enquanto que o chá é cultivado nas terras altas (planaltos) da Zambézia, a batata Reno e feijão são cultivadas nas terras altas do Niassa, Tete e Manica. A topografia deve ser considerada em estreita relação com a temperatura.

3. Os Solos

Os solos são compostos por uma variedade de minerais e substâncias orgânicas. Estas características estão estreitamente ligadas ao clima, a cobertura vegetal e a sua aptidão para o cultivo de diferentes tipos de culturas. Ex: os solos mais adequados à produção de culturas alimentares e de rendimento localizam-se nas zonas centro e norte do país devido à existência de solos férteis para o desenvolvimento de culturas.

D. Factores sócio-culturais

Afectam de alguma forma o tipo de culturas considerando os hábitos de consumo de um determinado tipo de cereais, tubérculos ou hortícolas. Eh: Nas zonas centro e norte do país consome-se mais cereais e variedades de feijão, enquanto que na zona sul se consome mais tubérculos, hortícolas e amendoim.

E. Factores económicos

Os factores económicos são instáveis e que ultrapassam o controlo dos produtores de culturas de subsistência e sobretudo de mercado. É o caso das cíclicas recensões económicas que afectam

Conclusão
Moçambique possui óptimas condições para a pratica e desenvolvimento da agricultura. Isso deve-se fundamentalmente à sua localização geográfica na costa Oriental da África , a sua proximidade em relação ao oceano Indico, a extensão territorial, as suas características topográficas distintas, a grande variedade de solos férteis, os climas tropicais, a existência de uma ampla rede hidrográfica.

A agricultura em Moçambique é muito importante pelo facto de constituir a base para o desenvolvimento da economia nacional, através da exportação de culturas de mercado, é a principal fonte de alimentação da população para além de ser o sector de actividades económicas que emprega o maior número da população activa no nosso país.

Agricultura durante o período colonial em Moçambique

Durante o período da dominação colonial, em Moçambique predominavam duas formas principais de agricultura: agricultura empresaria ou de mercado e agricultura familiar ou de subsistência, também chamada de consumo. Vejamos de seguida o quadro:

Agricultura após – independência em Moçambique

O processo da desintegração da economia rural colonial que caracterizou os primeiros anos que se seguiram à independência nacional, deu lugar a um novo sistema de organização da economia rural.

O Estado Moçambicano definiu a agricultura como base para desenvolvimento económico do País, porque a agricultura:

− é actividade económica que absorve a maior parte da população moçambicana;
− fornece a maior parte dos produtos para a alimentação da população;
− fornece produtos como matéria-prima para a nossa indústria;
− fornece produtos para a exportação.

Depois da independência muitos proprietários das empresas privadas que exploravam grandes extensões de terras férteis abandonaram o país e o governo nacionalizou a terra, passando-a como propriedade do Estado e criou condições para a reforma agrária.

A política de desenvolvimento agrário voltada para a socialização do campo, adoptou como estratégias a criação de machambas colectivas, cooperativas de produção agro-pecuárias, machambas estatais, para além das já existentes machambas dos camponeses (agricultura familiar), assim como alguns pequenos proprietários agrícolas (agricultura empresarial) que permaneceram apesar da reestruturação.
No entanto, este processo resultou em algumas dificuldades, tais como a redução dos índices de produção para o abastecimento do mercado interno, a redução das plantações vocacionadas para culturas de exportação e a redução nos excedentes agrícolas dos camponeses, apontando se como principais causa:

− a falta de reposição da rede de comercialização e de assistência técnica à produção de culturas de mercado;
− a inexperiência de trabalho em moldes colectivos;
− a inexperiência e incompetência técnica de gestão das comissões nas machambas estatais;
− o capital estrangeiro reduziu o investimento de manutenção e produção das explorações agrícolas.

Estas dificuldades foram agravadas pelos efeitos da última guerra que assolou principalmente as zonas rurais do país.
A partir de 1987, com a introdução da economia de mercado no nosso País e o restabelecimento da paz (1992), a agricultura começou a conhecer uma outra dinâmica e com um grande impulso de investimento privado e estrangeiro.
Neste âmbito surgem novos projectos de desenvolvimento agrário no País, tais como a Mozágrius, Proágrio, companhias de diferentes proprietários que introduziram vários investimentos e o relançamento da produção agrícola no País.

VEJA: 👉ACTIVIDADES DA POPULAÇÃO MOÇAMBICANA

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