Império Áustro – Húngaro

O império Austro – Húngaro  era no limiar do nosso século, o “estado das diversas nações”em que os grupos minoritários, sujeitos à dominação estrangeira manifestavam incessantemente a sua ânsia de libertação e independência, coagidos não só pelo direito natural, como pela acção externa movida pelo vizinho e rival Império Russo.

A heterogeneidade na composição populacional era igual nos aspectos de raças, idiomas e variedades de tendências políticas, sem, por isso, existir uma coesão política e uma legislação económica uniforme para o governo.

Mesmo em termos académicos e de desenvolvimento económico notava-se um forte desnível: a Áustria era predominantemente industrial, o mesmo acontecendo na Bósnia. Nos dois países a existência de uma burguesia culta contrastava com o baixo nível intelectual da população rural do resto do império. Em contrapartida, os habitantes da planície húngara ainda não haviam alcançado um nível de desenvolvimento forte, tendo sido relegados à prática da agricultura e fraca afluência política.

A subjugação política de grupos fortes e instruídos, como os croatas e romenos da Transilvânia pelos Magiares, alimentaram uma hostilidade latente e fatal para, fortificação do Império fortemente roído por intrigas dos impérios vizinhos.

A população do Império Áustro – Húngaro encontrava-se  distribuída da seguinte maneira:

Áustria ( Germânicos, Polacos, Checos, Ruteranos e Eslavos);

Hungria  ( Magiares, Eslovacos, Romenos, Croatas e Sérvios).    

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